Objetivo é conscientizar o produtor rural quanto às perdas na colheita.Desperdício das máquinas colhedoras está acima do limite aceitável.
Com o objetivo de conscientizar o produtor rural quanto às perdas na colheita da soja, uma comissão da região de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, foi formada para controlar o quanto o agricultor perde na hora de colher o grão. Quem obter a menor perda, abaixo de uma saca por hectare, receberá um prêmio. O incentivo é da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
De acordo com a Seab, uma avaliação nas perdas na colheita da soja na safra 2012/2013 apontou que a média de desperdício está acima de uma saca por hectare, o que é considerado preocupante. A avaliação foi feita com 125 agricultores dos 15 municípios que fazem parte do núcleo da Seab e colhidas cerca de dois mil amostras. Destas, 51% das máquinas colhedoras apresentaram perdas expressivas e acima do limite aceitável.
O técnico do Emater e responsável pelo estudo Ilário João Caglioni, afirmou que para o quadro ser revertido é preciso melhorar os ajustes das máquinas de colheita e investir na capacitação dos operadores. Além disso, devem investir no preparo do solo, eliminar pontos de erosão e declividade para ter o máximo de rendimentos das máquinas.
Se os agricultores fizerem esses investimentos e reduzirem as perdas, conforme afirma Caglioni, a região inteira teria mais de 100.408 sacas de soja durante a safra, o que significa uma economia de R$ 6 milhões aos produtores de sementes. Outro ponto destacado pelo técnico é que se o produtor reduzisse para meio saco de soja por hectare, teria 205.158 sacas a mais, e uma sobra de R$ 12,31 milhões. A conta foi feita com base no preço da saca no início de julho, que estava em R$ 60.
do G1PR
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