Números são do Deral. Carro-chefe da colheita paranaense foi a soja, com produção 46% maior que a anterior.
O Paraná deverá ter um aumento de 17% em relação à safra anterior (2011/2012), colhendo 36,4 milhões de toneladas. Os números são do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), em pesquisa correspondente ao mês de novembro. Para a safra de verão (2013/2014), a previsão é colher 22,63 milhões de toneladas.
A soja bateu recorde de 15,82 milhões de toneladas, cerca de 46% maior que a safra anterior. O milho mostrou força mesmo com a redução de 10% na área plantada, obtendo uma produção 7% maior, com 7,14 milhões de toneladas. O feijão também sofreu redução na área plantada e a produção caiu de 350,2 toneladas na safra 2011/2012 para 329,5 toneladas nesta safra.
O trigo foi uma das culturas que mais sofreu em decorrência das instabilidades climáticas na época de desenvolvimento das lavouras. Com isso, mesmo com o aumento de 25% na área plantada, a produção foi 15% menor que a anterior, estimando-se colher cerca de 1,8 milhão de toneladas do grão.
Para a safra 2013/2014, os agricultores seguem otimistas. O plantio já está concluído e as condições climáticas têm colaborado. Se a situação se mantiver até o inicio do próximo ano, a soja deve bater um novo recorde na produção. Outro fator positivo na produção da oleaginosa é o preço, aproximadamente R$ 68,00 a saca. O principal comprador da soja paranaense é a China, destino de 84% das exportações do grão no último ano. Segundo o Deral, o mercado internacional continuará atraente para a próxima safra, fator que tem entusiasmado os produtores.
Com esse aumento na área para a soja, o milho sofreu uma forte redução, chegando a menor área plantada na história, com 673 mil hectares. Para primeira safra a estimativa é de colher 5,65 milhões de toneladas.
Para o feijão, o Deral aponta um aumento de 30% na colheita, ultrapassando as 428 mil toneladas. Com os preços cotados, os produtores aumentaram a área de plantação em 10%, visto que o feijão preto tem chegado a R$ 137,96 a saca e o feijão de cor a R$ 103,04. O trigo, mesmo com a queda sofrida na última colheita, tem sido cotado a R$ 44,32, valor que ainda é considerado bom pelos produtores.
Fonte: Portal RBJ
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