
O deputado pernambucano foi vítima de um câncer
O deputado Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, morreu na manhã desta quinta-feira no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O deputado pernambucano foi vítima de um câncer.
A informação foi confirmada pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) que transmitiu a informação aos colegas, segundo a assessoria de liderança do PSDB na Câmara.
A morte do deputado também foi confirmada pelo PSDB estadual pelo Twitter. "É com tristeza que informamos o falecimento do ex-presidente nacional do PSDB e presidente do ITV, deputado federal Sérgio Guerra."
Biografia
Severino Sérgio Estelita Guerra nasceu no dia 9 de novembro de 1947 em Recife. Seu pai, Pio Guerra, e um de seus irmãos, José Carlos Guerra, também haviam sido deputados federais.
Em 1981, Guerra se filiou ao PMDB e no ano seguinte foi eleito deputado estadual. Até chegar à presidência do partido tucano, o deputado passou pelo PDT e PSB, legenda pela qual foi secretário estadual do governo de Pernambuco na gestão de Miguel Arraes. Deputado estadual por dois mandatos, entre 1982 e 1988, chegou ao Congresso Nacional em 1989 ocupando uma das cadeiras da bancada pernambucana na Câmara. Em 2002, ele chegou ao Senado, mesmo ano em que o PT elegeu Luiz Inácio Lula da Silva.
Na Casa, ele foi líder do partido e um dos principais críticos do governo do PT. Ele atuou em várias comissões parlamentares de inquérito (CPIs), entre elas, a dos Correios que investigou um esquema de compra de votos na base do governo.
Em 2006, Sérgio Guerra assumiu a campanha do candidato tucano à Presidência Geraldo Alckmin. No ano seguinte, foi eleito presidente nacional do PSDB no lugar do então senador Tasso Jereissati (CE). Em 2009, Sérgio Guerra tentou formalizar um acordo com os pré-candidatos à Presidência da República pelo partido, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra. A proposta não vingou e Serra, candidato do partido, foi derrotado por Dilma Rousseff.
Na mesma eleição, com dificuldades políticas regionais, Guerra deixou o Senado para concorrer a um mandato na Câmara dos Deputados.
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