
A partir de agora, a análise das candidaturas será realizada por uma comissão, composta por quatro professores e um técnico-administrativo da UFFS, que foi empossada no evento. Entre os critérios para aprovação da candidatura estão: facilidade de acesso à terra indígena; infraestrutura adequada (possibilidades de fornecimento de água, energia, rede lógica, etc, na quantidade e qualidade exigidas para um campus); contrapartida do poder local; práticas de preservação cultural indígena, especialmente da língua; e proximidade com centros urbanos de porte com estrutura capaz de fixar professores e possibilitar estágios para os cursos que demandarem essa prática.
A comissão deve levar aproximadamente três meses para finalizar o trabalho e apresentar a indicação. “A intenção é analisar qual é a melhor escolha para o nosso projeto. Ficou acordado que no caso de a comissão indicar mais de uma possível sede, o que quer dizer que mais de uma terra tem condições igualitárias, será realizado um sorteio”, ressalta o reitor, Jaime Giolo.
Os cursos que esse campus abrigará já estão definidos: Agronomia; Enfermagem; Licenciatura Indígena; Pedagogia; Biologia e Administração. Os cursos do Campus Indígena da UFFS serão ofertados em Regime de Alternância, isto é, a organização do trabalho pedagógico terá um tempo universidade e um tempo comunidade.
A proposta arquitetônica desenhada para o futuro campus é composta por um prédio único de 26.840 m2, com 20 salas de aula para até 50 alunos, laboratórios, biblioteca, refeitório, auditório, salas de professores, administração, alojamento para alunos e professores e fraldário/creche. De acordo com a Secretaria Especial de Obras, o projeto traz referências ao modo de construção e organização indígena.
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Fonte: UFFS

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