O número de notificações de casos semelhantes a dengue aumentou em Pato Branco nos últimos três meses. Isso comprova que em pouco tempo, segundo Rodrigo Bertol, chefe da Vigilância Sanitária, haverá registro da doença (dengue) no município. A convite do presidente Enio Ruaro (PR), Bertol participou da sessão do Legislativo.
Ele ressaltou que os profissionais ligados à saúde estão cumprindo com o seu papel, realizando bloqueios e notificações. Pelos dados, o vetor do mosquito da dengue está presente em aproximadamente 2% dos imóveis, ou seja, a cada 100 imóveis, dois possuem larvas do mosquito.
O levantamento do índice aponta situação de alerta nos bairros Alvorada, Fraron, Novo Horizonte, Pinheirinho, entre outros. Com base nesse índice, a saúde tem desenvolvido trabalho de sensibilização dos moradores para inibir a proliferação do vetor. A notificações iniciaram no mês de janeiro com uma notificação, fevereiro com três e neste mês 62 notificações. Foram registrados 4 casos positivos importados, porém, 23 casos em andamento aguardando resultado de exame laboratorial.
Os mutirões de combate à dengue estão paralisados. As ultimas ações foram realizadas em 2014. Bertol disse que os mutirões são importantes, mas a comunidade deve estar atenta para remover entulhos, dos cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito.
O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano se beneficiando dos inúmeros criadouros que o modo de vida atual oferece, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em recipientes com água.
Os ovos do Aedes aegypti têm formato alongado e cor negra brilhante, ficam depositados nas paredes de recipientes com água. Cada mosquito fêmea pode botar até 1500 ovos durante toda sua fase adulta. Os ovos ainda podem resistir mais de 400 dias à seca. Já as larvas movimentam-se rapidamente para o fundo, com aversão à luz.
Assessoria de Imprensa

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