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O prefeito da cidade de Chopinzinho, Leomar Bolzani, foi preso no domingo (22), suspeito de envolvimento com a morte do procurador do município, Algacir Teixeira de Lima, 51 anos. Ao todo sete pessoas estão detidas acusadas de participação no homicídio. Bolzani é suspeito de ser o mandante da morte do procurador que estaria fazendo denúncias de irregularidades durante a gestão do prefeito.
Após investigações feitas pela Polícia Civil de Chopinzinho e a 5ª Subdivisão Policial (SDP) de Pato Branco, com a ajuda da Polícia Militar, foram identificadas e presas sete pessoas acusadas de participação no assassinato. As prisões foram pedidas pelo delegado de Chopinzinho, Alexandre Meurer, que juntamente com o delegado Getulio de Morais Vargas, Chefe da Subdivisão, coordenou as investigações. Todos tiveram prisão temporária decretada pelo Poder Judiciário da cidade, enquanto que o prefeito Leomar Bolzani teve a prisão temporária decretada pelo Tribunal de Justiça, em razão do cargo.
“A Polícia Civil agiu rapidamente em parceria com a Polícia Militar e com o Ministério Público e fizeram pedido de prisão no Tribunal de Justiça, que decretou a prisão do prefeito. Nós temos sete presos, a arma usada no crime foi recuperadae, mas não traz a vida de volta do procurador que fazia um trabalho sério no município”, afirmou o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini.
O CASO - O crime ocorreu no dia 16 de março, por volta de 11h30 da manhã, quando o procurador chegava em casa com duas filhas pequenas e foi atingido por diversos disparos de arma de fogo, morrendo no local.
De acordo com a Polícia Civil, o crime aconteceu na residência do procurador, que foi invadida por Darci Lopes Aquino, que efetuou diversos disparos no momento em que Lima chegava a sua casa com as duas filhas. Dois comparsas, os irmãos Jeferson e João Rosa do Nascimento esperavam o autor do homicídio do lado de fora e todos fugiram com o veículo Corsa Wind, de cor preta, de propriedade da família dos irmãos.
Pelas investigações feitas, a contratação dos três para matar o procurador foi feita pelo prefeito preso e pelo ex servidor da prefeitura de Chopinzinho Geovane Baldissera, vulgo “Pardal”, através do casal Elvi Aparecida Haag Ferreira e Nilton Ferreira, sendo ela conhecida como “macumbeira” e que também intermediou parte do pagamento (R$ 2.500,00). O total a ser pago para matar o procurador seria de R$ 6.500,00. O revólver e o veículo utilizados no crime foram apreendidos pela polícia.
Segundo Francischini, a polícia pretende identificar o caso em que o Ministério Público estava agindo nos últimos dias para chegar ao motivo principal da morte do procurador. “Agora nós vamos aprofundar a investigação em parceria com o Ministério Público para apurar crimes de desvios de dinheiro público, de fraudes que possam ter ocorrido na prefeitura”, explica o secretário.
Estão presos:
01 – Jeferson Rosa do Nascimento, vulgo “nego”, agricultor, 22 anos. (irmão de João);
02 – Darci Lopes Aquino, 35 anos (executor);
03 – Elvi Aparecida Haag Ferreira, casada, do Lar, 41 anos (esposa do Nilton);
04 – Nilton Ferreira, pedreiro, 47 anos (marido de Elvi);
05 – João Rosa do Nascimento (irmão de Jerferson);
06 – Geovane Baldissera, vulgo “Pardal”, ex funcionário da Prefeitura de Chopinzinho;
07 – Leomar Bolzani (Prefeito Municipal de Chopinzinho).

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