Foto: Marcilei Rossi
O mais visível dos atos é do dispositivo que foi instalado em Coronel Vivida. Segundo relatos de moradores das imediações, há alguns dias o equipamento foi retirado do local, restando apenas a base.
No local, não existem indícios de colisão, tampouco nos últimos dias foi registrado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) colisão de algum veículo com o a estrutura do dispositivo.
Com relação ao aparelho instalado em Pato Branco, motoristas que transitam pela rodovia nem chegam a observar, porém, nele existe uma marca de tiro.
O superintendente do escritório do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) de Pato Branco, Hélio Gomes da Silva Júnior, comenta que até o momento não existe um indicativo de quem tenha retirado a estrutura do local.
Afirmando que a equipe do Dnit identificou o dano há uma semana, Hélio comenta que ainda está sendo estudado a forma de reposição do equipamento. “Inicialmente haviam arrancado a caixa (parte onde fica a câmera de monitoramento), e posteriormente arrancaram o poste”, descreve o superintendente, que ao longo da sexta-feira (26) buscou levantar o montante do prejuízo, porém sem sucesso, em virtude dos dados de licitação se concentrarem no escritório central e a empresa vencedora não ter repassado os dados.
“A população vinha reclamando bastante dos altos números de acidentes que aconteciam naquele local”, comentou Hélio, completando que desde que forram instalados os equipamentos não houve mais acidentes naquele ponto.
Hélio destacou ainda que algo semelhante aconteceu recentemente em Laranjeiras do Sul. Naquele episódio a polícia localizou a estrutura do equipamento em um ferro velho com a câmera do radar queimada.
Na época da instalação dos dois equipamentos — o primeiro a ser instalado foi o que tem marcas de tiro, e o segundo o arrancado — o Dnit afirmou que a medida visava diminuir acidentes, tendo em vista que nessa região há um acesso a uma empresa, no qual trafegam dezenas de veículos pesados diariamente — entre 50 e 60 caminhões.
“A segurança é o principal fator para a implantação desses dois radares. Um exemplo é o instalado no distrito de São Roque do Chopim, em que a velocidade máxima é de 40 km/h. A partir de então, nunca mais se registrou acidente com vítima fatal nesse trecho. É essa a ideia da implantação, obter-se sucesso na fiscalização”.
Informações Marcilei Rossi - Diário do Sudoeste