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Previsão é de que sessões para decisão definitiva se estentam até a terça-feira

“Muro” do impeachment voltou a ser erguido (foto: Elza Fiuza/Agência Barsil)

O Senado começa nesta quinta-feira (25) o julgamento final do pedido de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT). Na quarta (24), foram abertas as as inscrições para os senadores que desejam fazer perguntas às testemunhas de defesa e acusação que serão ouvidas. No total, oito testemunhas serão ouvidas, duas de acusação, que abriu mão de indicar mais nomes, e seis de defesa. A previsão é de que o julgamento se estenda até terça-feira da semana que vem. Na segunda-feira (29), Dilma deve ir pessoalmente ao Senado para responder perguntas dos parlamentares e apresentar sua defesa.

Caso o relatório pela condenação receba 54 votos “sim” - ou dois terços da composição do Senado-, a presidente perde o cargo e o presidente interino, Michel Temer (PMDB) é empossado definitivamente. Caso não atinja esse número de votos, o relatório será arquivado e a presidente reassumirá o cargo.

Nesta quinta serão ouvidas quatro testemunhas e amanhã outras quatro. As inscrições feitas hoje só valem para a sessão de hoje, quando serão ouvidos o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor de fiscalização do TCU, Antonio Carlos Carvalho, pela acusação. Em seguida serão ouvidos o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o professor de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Geraldo Prado, pela defesa.

O presidente da sessão, ministro Ricardo Lewandowski é o primeiro a inquirir as testemunhas. Em seguida, os senadores têm seis minutos cada para fazer perguntas. Os advogados de acusação e de defesa têm 10 minutos cada. De acordo com o rito estabelecido, essa fase deve terminar até a madrugada de sábado. Para facilitar os trabalhos serão ouvidas quatro testemunhas por dia.

Já na primeira hora de inscrição, oito senadores, entre eles Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Vanessa Grazzition (PcdoB–AM) e Fernando Bezerra Coelho (PSB - PE), haviam se inscrito para garantir a fala já no início da sessão.


Agência Barsil
 
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