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Por 6 a 3, a Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão aprovou o trabalho da Comissão Interna Especial e seu encaminhamento ao Ministério Público. “Fizemos um levantamento de denúncias, não julgamos nada”, resumiu o presidente da comissão, vereador Ivanir Tupi Prolo (PP). A Câmara estava lotada.

A comissão — formada também por Cleber Fontana (PSDB), como relator, e José Adair Brizola (PSL) — relacionou seis itens suspeitos, oriundos de uma página no facebook: sobre doação financeira para a campanha da coligação Nova Geração, duas denúncias envolvendo supostos erros em licitação (na aquisição de máquinas pesadas e na aquisição de notebooks), duas denúncias sobre suposta ausência de licitação (em relação a um semáforo a na legalização do funcionamento da lanchonete do ginásio Arrudão); e uma viagem a Curitiba de grande parte do primeiro escalão da Prefeitura que teria sido custeada com dinheiro do município.
Além de Tupi e Cleber, votaram a favor Elenir Maciel (PP), Alfonso Bruzamarello (PTB) e Roberson Fiera (PT) e Valmir Dile Tonello (PMN), que foi quem propôs a comissão.
Contrários, Aires Tomazoni (PMDB), Lourdes Pazzini (PMDB) e Brizola — que não assinou o relatório. “Fui excluído dos trabalhos, por isso não assinei”, justificou. Aires considerou um trabalho “mais político do que técnico”.
 Os debates que se seguiram — cerca de 30 minutos — foram pequenas trocas de análise sobre o que estava sendo votado. Cleber rebateu Brizola, afirmando que não teve exclusão e que o relatório esteve à disposição da comissão para análise e esteve aberto para sugestões durante todo o processo. Dile revelou que “mais denúncias estão chegando”. Elenir destacou que “o dever do Legislativo é apurar, é isso que a população quer desta casa”.
O relatório foi, resumidamente, apresentado para a imprensa na semana passada, em entrevista coletiva. No dia seguinte o prefeito Antônio Cantelmo Neto (PMDB), também em entrevista, rebateu as suspeitas, reiterando que tudo será esclarecido a seu tempo, e criticando o teor “político” da oposição no legislativo. “Muita coisa relacionada, bastaria um requerimento para o executivo e a resposta estaria dada”, frisou.

Em pé, a líder da oposição, Elenir Maciel, faz um dos  pronunciamentos na
noite de ontem na Câmara; sentados, Cleber Fontana e Ivanir Tupi Prolo.
 
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