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Ministério da Casa Civil afasta Gaievski até que sejam apuradas as denúncias

O Ministério da Casa Civil afastou o assessor especial Eduardo Gaievski, suspeito de estupro de vulneráveis em Realeza (PR). O afastamento ocorreu a pedido dele, "até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações", diz a pasta, em nota.

Segundo o site da revista "Veja", o assessor teve a prisão decretada pela Justiça de Realeza, onde foi prefeito entre 2005 e 2012. A reportagem cita depoimentos de supostas vítimas, que relatam ter recebido dinheiro em troca de sexo.

Ao site, Gaievski negou as acusações e disse que o caso é armação para atingir a ministra Gleisi Hoffmann, possível candidata ao governo do Paraná.

Em nota, a Casa Civil informou que o funcionário ficará longe de suas funções “até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações”.

Eduardo Gaievski foi prefeito do município de Realeza por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em janeiro, a convite da ministra Gleisi Hoffmann, assumiu o cargo de assessor especial da Casa Civil e ficou encarregado de coordenar programas sociais ligados a menores: combate ao crack e construção de creches.
O assessor nega as acusações de estupro e atribui as denúncias a adversários políticos que teriam interesse em prejudicar a ministra, que deve se lançar candidata ao governo do Paraná. Gaievski também considera que as denúncias são uma retaliação de integrantes do Ministério Público do Paraná, que teriam sido denunciados por ele quando era prefeito de Realeza.

Acusações - Um inquérito que tramita em segredo no fórum da cidade reuniu depoimentos de supostas vítimas. Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo. “Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, que hoje está com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.

“A gente era ameaçada para não contar nada a ninguém”, diz A.F., que tinha 14 anos quando foi levada ao motel Jet’aime pelo prefeito três vezes, recebendo entre 150 e 200 reais cada uma delas. P.B., outra suposta vítima, contou que saiu com o prefeito três vezes em troca de um emprego na prefeitura. “Hoje tenho depressão e vivo a base de remédios”, conta a moça, que está com 22 anos. “Quando ele enjoou de mim, fui demitida.”

fonte: Diário do Sudoeste

Presidente Dilma, Gaievski e a Ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação)

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