A partir de segunda-feira (09), a Coamo Agroindustrial Cooperativa iniciará a distribuição de R$ 69,86 milhões das sobras referentes ao ano de 2013. O valor que é aproximadamente um terço do total estimado é o maior resultado da história. A antecipação deste ano é 23% maior do que a do ano passado, que foi de R$ 56 milhões. Para o presidente, José Aroldo Gallassini, a decisão de antecipar o que deveria ser distribuído em fevereiro foi tomada para garantir um Natal melhor aos cooperados.
“Já é praxe termos essas sobras no final do ano. Essa ação já ficou conhecida como o Natal do cooperado”, comenta o presidente antes de explicar que essa tradição só é possível graças à solidez e bons resultados que a cooperativa vem obtendo. Apesar de todos os problemas climáticos, o faturamento da Coamo que ainda será fechado deverá ultrapassar R$ 8 bilhões. “É um valor bastante significativo”, comenta.
Segundo ele, o ano do ponto de vista agrícola teve seus problemas, como o excesso de chuva na colheita da safra verão e a geada no trigo que dizimou70% da produção. “Mas ainda sim foi o ano que nós mais recebemos produção. Foram mais de 112 milhões de sacas recebidas e que estão sendo comercializadas, industrializadas e colocadas tanto no mercado interno como para a exportação. Foi um ano bom, o melhor que nós já tivemos.”
O benefício será disponibilizado na proporção da participação do cooperado ao longo do ano – até o dia 30 de novembro – com os produtos soja, milho, trigo e insumos. “Além de ‘engordar’ as festas de fim de ano, o dinheiro das sobras também ajuda a impulsionar o comércio nas várias regiões da área de atuação da cooperativa”, diz ao explicar que a partir de segunda-feira, o dinheiro poderá ser retirado em todas as unidades da Coamo, em cheque ou creditado na Credicoamo. Neste montante, não será descontadas as dívidas ou vencimentos. “Para que ele possa aproveitar bem o Natal com a sua família.”
Durante o anúncio da antecipação, Gallassini voltou a destacar que este foi um ano de grandes investimentos em obras. Entre elas, ele destacou o moinho de trigo que está sendo construído no Parque Industrial que custou R$ 100 milhões. A previsão é que a obra termine no segundo semestre do próximo ano. “É um investimento alto, para uma construção grande. Com ela concluída e a unidade de Mamborê, deveremos processar 700 toneladas de farinha por dia”, acrescenta.
Industrialização
O presidente explicou que a industrialização dos produtos também tem participação nos valores distribuídos a título de sobras. Segundo ele, é feita uma análise dos valores que o cooperado movimentou, por exemplo, em soja e isso é calculado sobre os valores obtidos com a venda do óleo. Para todos os outros produtos o processo é semelhante. “Tudo o que o cooperado faz aqui na Coamo tem participação nos resultados e com a industrialização não seria diferente.”
Apesar de não ser o principal foco da cooperativa, Gallassini explicou que todos os produtos lançados tem tido boa adesão. “Vendemos toda a nossa produção, nunca ficamos com nada ‘emperrado’.” Os produtos industrializados pela cooperativa são vendidos a todos os estados brasileiros abaixo de Minas Gerais. “E eles tem uma aceitação muito grande. O faturamento só dos produtos de supermercado ficou em R$ 700 milhões quase 10% do total da cooperativa. Vimos que as cooperativas que investem em industrialização estão melhores do que aquelas que são apenas grandes cerealistas.”
Gallassini explicou que o ano do ponto de vista agrícola teve seus problemas
Fonte: Itribuna
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