Fonte: IGBE
A mesma percepção da esfera nacional que aponta um ritmo de crescimento populacional mais lento em comparação a anos anteriores é sentida na região.
Observado a estimativa anunciada em 2015, é possível ter a compreensão do desaceleramento do crescimento humano. De 2014 a 2015, o Sudoeste apresentou um crescimento de 0,50%, o que deu à região um acréscimo de 3.071 habitantes. Já de 2015 a 2016, a população aumentou em 3.007 habitantes (0,48%), 64 a menos.
Conforme o IBGE, quase um quarto dos municípios (1.379 cidades) teve redução de população entre 2015 e 2016. Entre as cidades que perderam moradores, as de pequeno porte são maioria. Já as cidades médias são maioria entre as que têm crescimento entre 0,5% e 1%.
“Os pequenos municípios têm menos atrativos, menos oferta de educação, menos oportunidade de emprego e a tendência dos moradores é procurar cidades maiores. Ao mesmo tempo, viver em grandes cidades é mais caro, o que faz muitas pessoas optarem por cidades médias, próximas dos grandes centros. O crescimento das médias foi uma tendência entre 2000 e 2010 e vem se mantendo”, diz a gerente de estimativas e projeções populacionais do IBGE, Izabel Guimarães.
Perfil do Sudoeste
Na região, Francisco Beltrão, agora com estimativa de 87.491 habitantes, continua sendo o município com a maior população. No entanto não é o que apresenta maior variação de crescimento.
Pelo segundo ano seguido, Palmas apresentou o maior crescimento. Em 2015 foi anunciado 1,44% e na estimativa deste ano 1,39%, enquanto Francisco Beltrão 1,15%. Palmas tem 48.339 habitantes, ficando em terceiro lugar no ranking regional.
Confira a estimativa populacional dos 42 municípios do Sudoeste.
O segundo lugar continua sendo ocupado por Pato Branco. Com uma população estimada em 79.869, o município apresentou um crescimento de 1,09%. O município também mostrou uma desaceleração de crescimento, já que em 2015 foi anunciado uma variação de 1,12%.
Levando em consideração as reduções populacionais, Salgado Filho é o município do Sudoeste com o maior decréscimo. A mesma variação negativa de 2015, 1,69%, foi observada neste ano. No acumulado dos dois anos o município totaliza uma redução de 141 habitantes.
Contudo, o município menos populoso do Sudoeste permanece sendo Boa Esperança do Iguaçu. Em 2015 a estimativa apontava 2.716 habitantes, neste levantamento, passou a ser 2.694, uma queda de 0,81% (-22) habitantes.
Somada a primeira vez que Boa Esperança do Iguaçu passou a ocupar o último posto de ranking de habitantes de região, o município já registra a redução de 45 habitantes. A penúltima colocação é ocupada por Pinhal de São Bento com 2.749 habitantes.
Informações Diário do Sudoeste e IBGE