Foto: Equipe Pato a Jato
Soluções inteligentes para a eficiência energética e a redução da poluição causada pela queima excessiva de combustíveis fósseis são os objetivos dos projetos participantes da primeira edição Shell Eco-marathon realizada no Brasil, entre os dias 08 e 10 deste mês, no kartódromo da Granja Viana, em São Paulo.
Mais de 30 protótipos desenvolvidos por estudantes e engenheiros de todo o país participaram do evento, dentre eles, duas equipes formadas por acadêmicos da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) de Pato Branco, Sudoeste do Paraná – Tubarão Branco e Pato a Jato, esta última tema de matéria publicada pela revista Superinteressante, que abordou detalhes dos bólidos desenvolvidos pelos jovens sudoestinos.
Foto:(Rick Osentoski/AP Images for Shell)
Competindo em duas categorias, gasolina e etanol, a Pato a Jato enfrentou alguns problemas durante a competição, que impediram a chegada ao pódio, como ocorreu em 2015, quando conquistou o segundo lugar na Shell Eco-marathon Americas, na categoria Combustíveis Alternativos Etanol, disputada em Detroit, nos Estados Unidos.
Os protótipos desenvolvidos buscam a simplicidade como forma de diminuir o peso e, consequentemente, aumentando a eficiência. O interior possui apenas os acessórios básicos para o piloto como banco, cinto de segurança com cinco pontos, extintor de incêndio, freios, volante com comandos de rádio, acionamento de partida, botão de segurança e chave geral. Nem mesmo pedais são instalados como forma de reduzir peso. A velocidade média do veículos é de 25 km/h a 35 km/h, mas a equipe já atingiu 60 km/h e afirma que o veículo pode alcançar velocidades mais altas.
O veículo pesa 37 quilos, com dois metros de dimensão e motor à injeção eletrônica. O grupo trabalha também no desenvolvimento de um motor próprio para um novo protótipo.

