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Consumidores entrando em lojas para perguntar o preço do produto da vitrine é fato comum, tudo porque a informação não estava disponível ou visível


Todos os produtos expostos em uma vitrine precisam ter preço e condições de pagamento especificadas (Foto: Maya Diaz/Diário do Sudoeste)
O Dia dos Pais se aproxima e com isso o prazo para comprar o presente fica cada vez mais curto. As opções estão por toda a parte, com preços que cabem em todos os bolsos. Mas, é preciso ficar atento aos preços, principalmente quando eles não estão à vista. O preço de cada produto é uma informação que precisa estar clara ao cliente, desde a vitrine até o interior da loja e, detalhe: visível. Etiquetas pequenas podem passar despercebidas.
Os valores de à vista e a prazo são dados básicos, precisam estar em todos os produtos, “mas quanto mais informações o lojista colocar, melhor. Ele nunca irá pecar pelo excesso”, é o que explica a diretora do Procon de Pato Branco, Alessandra Botelho Elias dos Santos. Vale ressaltar que se houver diferença entre o preço exposto na vitrine e o afixado no produto, prevalece o menor valor.
Supervisor de vendas em uma revenda de celulares, Diego Wilson da Rosa sabe a importância de ter o preço e as condições de pagamento especificadas em cada produto. “O cliente se interessa mais, é bacana para ele ter conhecimento. Tem clientes que chegam à loja por já ter visto o preço e feito uma comparação, comprando onde acham mais barato”, diz Rosa. Para ele, ter o preço na vitrine ajuda mais e não afeta em nada as vendas.
Como acontece com as demais compras efetuadas fora de estabelecimento comercial (catálogo, telefone, entrega em domicílio e outros), nas compras pela internet, o consumidor tem um prazo de sete dias após o recebimento da mercadoria ou da assinatura do contrato de serviço para desistir da contratação. Além disto, todos os valores pagos devem ser restituídos.
Código do Consumidor
Qualquer que seja a escolha do presente, ela está amparada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), que dá um prazo de 30 dias para reclamar de problemas aparentes e de fácil constatação para produtos não duráveis (bebidas e produtos de higiene e perfumaria, por exemplo) e de 90 dias para produtos duráveis (vestuário, CDs, eletrônicos e telefones celulares).
Alessandra comenta que o Procon de Pato Branco tem apenas um fiscal, por isso o trabalho é difícil, mas os consumidores podem ajudar denunciando, pessoalmente ou por telefone. “A lei exige todas as informações possíveis, mas lojas com produtos muito pequenos podem ter, pelo menos, o preço à vista e a prazo visíveis”, explica. O Procon informa que o descumprimento da lei cabe multa.
 
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